Finalistas - Minha história no esporte

Leia as duas histórias finalistas e vote na que você mais gostou.

História #1
Isabelly Liner

Eu sou a Isabelly Liner, mais conhecida como Isa Liner, tenho 12 anos e sou a mais nova atleta de skate street da minha cidade (Londrina-PR). Minha história no esporte começou em um momento péssimo da minha vida, quando eu tinha 9 anos de idade e estava já alguns meses diagnosticada com depressão pós-traumática, nessa época, eu estava em um nível de estresse enorme e não conseguia nem sequer levantar da cama, quando eu me apaixonei aos poucos pelo skate, não sei como nem por que, pois não conhecia ninguém que andava de skate, apenas minha família materna que sempre amou esportes, então eu decidi falar para a minha mãe que queria um skate, minha mãe ficou muito feliz, pois eu não estava tendo uma infância comum e “tranquila” e foi nesse momento que começou o legado da Isa Liner!

Muitos desafios apareceram para mim desde o inicio: minha mãe não tinha condição financeira de me dar um skate, pois é uma coisa muito cara, então fiquei um tempo esperando um, meu amor pelo skate desde quando eu não tinha um era um era tão grande que minha amiga queria fazer uma vakinha para eu conseguir comprar um, mas não foi preciso, pois um anjo apareceu na minha vida: a minha “tia” do coração que mora em Portugal, ela veio fazer uma visita para nós e deu 50 euros para o meu irmão e 50 para mim para usar como quiséssemos, eu ia comprar um skate, mas deixei a minha mãe fazer o que quisesse com o dinheiro, porém, a minha mãe viu o meu sonho de ter um skate e então meu deu um de surpresa, minha vida mudou por completo desde o momento que relei pela primeira vez em um skate, ou melhor, no meu primeiro skate, um skate que tem muita historia e vai ser lembrado para sempre!

Não é fácil ser uma atleta de skate em Londrina pois não temos muitos campeonatos locais (esse ano que está começando a ter mais) e não temos uma pista que nos prepara para campeonatos (sempre tive vontade de participar de campeonatos e ser campeã), porém essas dificuldades são coisas pequenas que não me atrapalham, se preciso, eu ando de skate até na rua, e não me incomoda que a maioria das minhas concorrentes de outras cidades não passam pelas minhas dificuldades, afinal, isso só me deixa mais forte e me mostra o quão eu sou corajosa e campeã desde o início!

O meu primeiro campeonato foi em Junho do ano passado, quando faziam apenas 5 meses que eu começei a treinar o skate, fiquei em 7 lugar e passei para o regional Sul-brasileiro, onde infelizmente fui derrotada e não passei para o campeonato brasileiro, fiquei muito mal com isso, porém, só me deixou ainda mais forte para o próximo que tiver. Esse ano começei o treinamento físico e o treinamento mental, o que melhorou muito meu rendimento e minha mentalidade, que agora está blindada!

As coisas não são fáceis para mim, mas percebi que consigo fazer com uma perfeição tudo que eu sei, que as pessoas estão falando que é fácil, mas só ligo para a opinião das pessoas que veem para somar! E esse ano estabeleci uma nova meta: em Los Angeles 2028, conquistar a Olympic Gold Medal na modalidade skate street feminino. Esse é um resumo da minha história, espero que tenha gostado!

Obs: faz tempo que não posto reels no Instagram pois fui roubada e muita coisa aconteceu, enfim, isso é papo para outro momento hahhah!

História #2
Ellen Silva

Bem minha história no esporte vem desde da época de colégio. Sempre gostei e a bike era um sonho de criança ter uma. infelizmente vim conquistar uma aos 24 anos de idade. Utilizava muito para ir trabalhar e para passear aos domingos. Em 2017, separei de um relacionamento de 10 anos e comecei a ver no ciclismo um estilo de vida saudável e muito apaixonante.

Fiz duas competições sem nenhum objetivo e treino muito específico e fiquei ambas em segundo lugar. Amei a adrenalina da prova e assim passei a alimentar esse sonho de comprar uma bike melhor, e só então, participar de outras competições. Em junho de 2023, consegui pegar uma Scott 980 parcelada em 21 vez no cartão (rs). Participei aqui na cidade de uma campanha para ser a embaixadora de um grande ciclista e treinador fiquei em terceira na votação virtual e como premio ele me concedeu três meses de treinamento.

Em minha primeira competição já com as orientação do professor fiquei em quarto lugar na categoria elite. Fui para uma outra prova fora da cidade e fiquei em quinta colocada. Prova que foram as competidoras mais bem rankeada da Bahia. Meu professor vendo meu esforço me deu um ano de bolsa atleta e ate o momento ele vem me treinando e orientando com as planilhas de treino para as provas. Infelizmente em novembro fui para cidade próxima a minha cidade natal e sofri uma queda muito feia em uma descida perigosa. Cai a 58km/hs e estava na quarta posição. Faltando 12 quilômetros para terminar a prova. Na queda fraturei o cotovelo esquerdo, e com 25 dias após a queda descobri que tinha fraturado o quadril do lado esquerdo.

Então, foram 92 dias sem pedalar. Tive muita agonia de ficar sem treinar e ao mesmo tempo com muita vontade de recuperar o mais rápido possível para poder voltar aos treinos, e também, as competições.

Fiquei um pouco travadas nas descida devido ao trauma da queda. Porém com o tempo estou ganhando a segurança novamente. Voltei a competir não muito bem fisicamente. Tento dores no cotovelo e ombro devido aos impactos da bike com o solo. Mas já fiz esse ano 4 provas sendo duas saindo como campeã e terceiro e quinto lugar nas demais. Poderia ter participado de mais provas, porem, algumas distantes as condições financeiras não deu para ir. O custo seria alto e optei a não ir. Outras dexei de ir porque as dores do cotovelo estava me impedindo de ir. Agora estou aguardando fazer mais duas provas uma de MTb em pista e a Copa sudoeste de XCO que falta mais duas etapas. Ai irei tentar fazer a retirada do arame e os dois pinos do cotovelo, para assim, voltar a treinar sem o incômodo das dores. Eu preferi passar o ano com os pinos e só tirar quanto tivesse uma folga das competições. Para não ficar um tempo mais longo sem treina e perde assim o ritmo bom que vinha ano passado. Enfim, não contava com essas dores, mas os treinos faço de tudo para fazer. as competições onde tem muita técnica e obstáculos deixo de fazer para não agravar.